Rui Coimbras

Rui Coimbras nasceu em Vouzela. Finalizou a Licenciatura de Informática, curso na Faculdade de Ciências de Lisboa. Trabalhou no LNEC e depois no INE. Em 2000 passou para o setor “privado”. Já em 2007 integrou a multinacional IBM Portugal – onde desempenhou funções de consultor em empresas nas áreas das telecomunicações, banca e serviços financeiros.

Ligado às áreas da inovação, é (co)autor de uma ferramenta de informática usada a nível global. Está também ligado à criação de um Sistema de Voto Acessível (Accessible Vote), para permitir qualquer cidadão, com algum tipo de deficiência e/ou condicionante, exercer o seu direito de voto de forma autónoma e secreta. Desde outubro de 2019 que está na Softinsa (do grupo IBM) a desempenhar funções de Arquiteto de Soluções IT.

É autor do sistema de Voto Acessível, solução que possibilita o exercício do direito de voto, com autonomia, liberdade e em total confidencialidade, a pessoas que possam apresentar algum tipo de limitação física – e que foi vencedor do prémio “The Zero Project”, das Nações Unidas, em 2023. Já em 2025, na Alemanha, foi distinguido como “Democracy Champion”, pela The European Academy of Childhood-onset Disability (EACD), por todo o trabalho realizado em prol do direito de voto secreto, para as pessoas com deficiência, muito mais largo do que apenas a paralisia cerebral.

É Presidente da Direção da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (FAPPC) e em representação da FAPPC e da CP-ECA (Cerebral Palsy – European Communities Association) integra o “board” do European Disability Forum (EDF). Integra, também, o Me-CDPD (Mecanismo Nacional de Monitorização da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência).

Gosta de referir todo o apoio recebido da “retaguarda familiar”. Considera-se um cidadão atento, que luta por direitos sem nunca esquecer os deveres, para que Portugal não seja apenas “O que o mar não quer” (Ruy Belo).

 

Título da talk
Liberdades de escolha e autodeterminação com paralisia cerebral.

 

Descrição:

Apresentação interativa, numa viagem de carro com um “tom tom” configurado para indica o caminho mais fácil. Durante a apresentação, vamos ver como essas indicações foram contrariadas, num carro com um rádio ligado e com chamadas a entrar em voz alta.

Nesta apresentação também estão representados os “atores” que ao longo da vida têm contracenado nesta aventura”.

Mais do que a minha história (que é pessoal e intransmissível), pretendo inquietar o público com temas como:

  • Nem sempre o caminho mais fácil ou óbvio é o mais correto para o desenvolvimento de um cidadão com deficiência.
  • “Obrigar” o cidadão com deficiência a sair da sua “área de conforto”, pode ser um passo decisivo para o seu crescimento, mesmo que numa primeira fase, pareça demasiado “cruel”
  • Arriscar tem de fazer parte da estratégia
  • E que estes caminhos não se fazem sozinho, que há imensa gente envolvida no processo, alguns que nunca tinham tido contacto prévio com a paralisia cerebral, como se calhar muitos que vão estar a assistir a esta apresentação, mas que espero que no final da apresentação, saiam com a ideia clara, que também eles são agentes de mudança.

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